segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O bom filho

Creio que evitei, durante um bom tempo, falar sobre filmes, séries e etc. O motivo? Vai ver que era porque eu estava extremamente cansada de falar mal dos filme dos outros, sendo que eu nunca fiz um sequer e sou dona de uma gama de roteiros medíocres, ou bem de filmes que eu não vou gostar mais daqui a alguns anos, porque eles não são de fato bons. Reler meus textos piegas e adolescentes me deixa mal, mesmo.

Blog é uma coisa muito oitava série, não sei. Mas existem uns bem interessantes com uns textos muito bons, o que não é o caso do meu.

O motivo desse post era: falar do filme do Coutinho. Porém, tomou um rumo diferente. Voltarei ao foco.

Na semana passada, vi o décimo longa-metragem de Eduardo Coutinho. O nome do filme é "Jogo de Cena". Dono de um mau humor invejável (pelo menos eu invejo, porque meu mau humor não chega aos pés do dele), Coutinho sempre consegue me cativar com seus filmes. E esse é o mais incrível de todos. Documentário não é meu gênero favorito, mas sempre me rendo a alguns.

Antes de ir assistir, perguntei a um amigo que tinha visto o filme no dia anterior e ele falou que era o melhor dos melhores do Coutinho. Senti um arrepio, porque já estava indo com uma expectativa e odeio isso, porque sempre saio do cinema insatisfeita.

Felizmente, saí encantada. O filme é ótimo, um dos melhores que vi esse ano. Coutinho vai nos conduzindo com toda sua sinceridade, mas mesmo assim consegue esconder algumas coisas e nos surpreende. Nem fui ver o outro filme que eu tinha programado no meu cronograma do festival. Melhor assim, fui dormir com aquilo na cabeça e ainda estou com ele aqui comigo.

2 comentários:

alex disse...

ahá, o amigo tinha razão

Mariana Costa disse...

sim, ele sempre tem razão, porque é um gatinho.